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A Certificação Florestal

Dá Valor à sua Floresta e à sua Empresa Florestal

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O 2º Seminário Segurança no Trabalho Florestal discutiu como “Trabalhar em segurança para ganhar em produtividade”, dois anos após a primeira edição no mesmo local, superou em participação a anterior edição.O seminário foi de novo organizado em parceria pela ‌Associação para a Certificação Florestal do Minho-Lima, a The Navigator Company e a Autoridade para as Condições do Trabalho. Reuniu especialistas portugueses e galegos para discutir formas de mitigar o número de acidentes de trabalho na floresta.

A conclusão foi unânime: as empresas devem adotar uma cultura de segurança, dando o exemplo no terreno e mostrando que é possível corrigir comportamentos para ter melhores resultados.

Sandra Sarmento, Diretora Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Norte, colocou o foco na importância do setor florestal para a economia, a biodiversidade e a luta contra as alterações climáticas, contrapondo que “esta estratégia não pode ficar comprometida por acidentes”. Para esta responsável, a certificação florestal tem também um papel relevante na introdução da “cultura de segurança e boas práticas” nas empresas. A certificação florestal foi também realçada por Elizabete Abreu – ACFMinho-Lima – que desenvolve trabalho no terreno dando o exemplo do apoio recebido do Fomento Florestal da Navigator nas ações de sensibilização em segurança no trabalho florestal que faz no terreno junto das empresas de exploração florestal que integram o grupo de cadeia de custódia da ACF Minho-Lima.

A Lugomadera, associação florestal galega que congrega 280 empresas ligadas à primeira transformação da madeira, exemplificou como a estratégia de formação e prevenção pode ser eficiente. E, nesse sentido, o investimento na prevenção é o melhor seguro para a viabilidade das empresas”, defendeu Nuria Rodríguez, secretária-geral da associação, exemplificando que a Lugomadera disponibiliza ações formativas dirigidas a trabalhadores florestais e alunos de cursos profissionais de âmbito florestal, tendo formado 436 trabalhadores em 2023, mas sempre com “o pé no monte”.

Uma prática também assumida pela Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, conforme explicou a sua diretora, Maria Isabel Valin: “Ministramos cursos técnicos e profissionais, ações de curta duração sobre responsabilidade na melhor capacitação e maior segurança na floresta e convidamos todas as instituições que queiram aliar-se a nós”.

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Joaquim Silva, diretor do Centro Local do Alto Minho da Autoridade para as Condições do Trabalho, reiterou a importância de as empresas apostarem em Planos de Prevenção de Acidentes de Trabalho, uma vez que “em Portugal, o setor da agricultura e floresta é o terceiro com mais acidentes de trabalho, depois da construção civil e do setor da indústria transformadora”.

O diretor territorial da Inspeção de Trabalho e Segurança Social da Galiza, Demetrio Fernández López,  acentuou que “Mais de metade da madeira cortada em Espanha é na Galiza. E em 2023 foram registados 1.179 acidentes de trabalho, dos quais 1.148 ligeiros e 24 graves, tendo 7 trabalhadores perdido a vida”, disse o responsável, salientando que estes números “muito negativos”  e em contra-mão com os anos anteriores levaram à criação de várias campanhas de sensibilização e prevenção de acidentes.

 

José Luis Carvalho, Navigator, moderou a mesa-redonda, em que Filipe Santos, do INESC TEC, e João Pereira, da Moviter, trouxeram a tecnologia para a conversa, mostrando exemplos de como aumentar a segurança nos processos de trabalho florestais, com sistemas de aviso eletrónicos e sistemas interativos com o trabalhador. Neste debate, Henriqueta Dias, AEST, explicou o papel dos técnicos de segurança, e Paula Monteiro, Navigator, reforçou a responsabilidade individual e a necessidade de criar rotinas diárias de segurança e que cabe a cada um de nós ajudar e avisar dos riscos. Ficou claro que quem cala consente, cabendo a cada um de nós ser ativo na segurança. “Não há nenhum acidente que não possa ser evitado.” afirmou Paula Monteiro.

Tomando como ponto prévio que “é nas pessoas e nos comportamentos que começa e acaba a segurança”, João Pereira apresentou dois exemplos em como a tecnologia pode ser uma aliada: automação de processos e digitalização. No primeiro, foram abordados os riscos durante o processamento de árvores, sendo que os sensores nas máquinas alertam o operador quando há perigo; já o segundo traz a possibilidade de introduzir mapas de campo (os operadores comunicam entre si e sabem as áreas onde podem trabalhar) e cercas eletrónicas (sensores que alertam o operador de que a máquina corre perigo ou se encontra perto de outras pessoas).

Filipe Santos lembrou que o INESC TEC “tem vindo a testar a sensorização na área agrícola e com os bombeiros, e sistemas com melhor ergonomia”, além da utilização de “simuladores, que permitem testar as máquinas sem risco para o operador”.

Nuno Neto, diretor Florestal da The Navigator Company, encerrou o debate com um apelo. “a importância de olharmos por nós, mas também uns pelos outros”, uma vez que “os acidentes em espaço florestal acontecem muitas vezes quando as pessoas não estão sozinhas, pelo que não fica mal chamar a atenção quando percebemos que alguém está exposto a riscos.”, e para melhorar é importante partilhar práticas e aproximarmo-nos, para reduzir a sinistralidade e os acidentes.

 

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Na parte da tarde, houve a apresentação da ferramenta digital de avaliação de riscos OIRA por Emilia Telo, ACT, e disponível em Ferramentas | Online interactive Risk Assessment (europa.eu)

O evento encerrou com três sessões de demonstração prática em: Simulacro de acidente na floresta - Primeiros Socorros ; Demonstração de EPIs anti-corte – Sthil ; e Operação de tractores em segurança – Carlos Montemor, ACT, com interatividade com os presentes oriundos de todo o país e da Galiza, juntando representantes das autoridades, empresários florestais, técnicos de segurança, investigadores, alunos, e outros profissionais do setor, já a aguardar pela terceira edição.

Assista ao seminário aqui: https://www.youtube.com/watch?v=LFnS3YtYMe0

 

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Sobre

ACF MINHO-LIMA

A Associação Para a Certificação Florestal do Minho-Lima - ACF Minho-Lima, é uma entidade com âmbito exclusivo de promoção da certificação florestal, constituída em 2011, desenvolvendo e promovendo processos que conduzam à GFS e sua comprovação.

Atualmente a ACF Minho-Lima gere 4 certificados:

  • Gestão Florestal Sustentável - Certificado Regional PEFC

  • Gestão Florestal Sustentável  - Grupo ACFML Certifica GFS

  • Gestão Florestal Responsável - Grupo ACFML Certifica GFR

  • Cadeia de custódia - Grupo ACFML Certifica Cadeia

Certifique as suas áreas florestais e/ou a sua empresa contactando a ACF Minho-Lima.

 

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A estrutura definida para o funcionamento do SGFS, permite e promove a otimização das inter-relações entres os diversos agentes do sector, que voluntariamente se registam no sistema e que são reconhecidos para o efeito.

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